13 de março de 2009

Poema vivo


Para
lembrar-te
Ouço canções latinas
Toco Jackson do Pandeiro
Canto o amor à surdina.

Andaria na contramão
Seria sua percussão
Fumaria um câncer,
Beberia o amor,
Seguiria meu coração
Criaria o enevoado

Para
aquecer-te sem precisão.

Para
lembrar-te
Expresso o inconsciente
Viro pluma e penso leve
Esqueço vida breve

Para
amar-te eternamente

Vivo o subjacente
Escrevo poema vivo
Discurso fácil
Vivo-te somente.

Desse amor recente
Vivo intermitente
Um período a cada instante
Calma,
Tranquila
Serenamente

Nenhum comentário:

Postar um comentário

invité