7 de março de 2009

Aurora


O acordar do sol,
A preguiça da estrela mãe,
O cheiro da esperança,
Renovação,
O coral dos pássaros...
Pouco conseguiu afrouxar meu diafragma.
Meu medo intrínseco me agonizava
No momento oportuno de maturação
Começava ali um belo dia de verão.

Meu sentimento invernoso
Angustiava-me ao inutilizar
A benção que o Pai deu à mãe esperança
Como um inversor involuntário...
Perdi a aurora.

Mísero dia,
Fecham-se as grades, os cílios.
Não espero!
Sonífero que dure 24 horas.
Que faça invalidar essa triste aurora.

Vi o céu laranja, vi o mavioso nascer,
Vi o brilho que saqueado pela dor
Triste fez-se desfalecer

Espero ó minha Aurora,
Retribuir tão grandiosa confiança
Essa que minha honra, fez-me adormecer.
Durmo esperando acordar
Pelo seu brilho, que meus os olhos encandeia, ao nascer.

Um comentário:

  1. taty

    carimbei seu blog com o selo dardos... visite
    http://marcia-poeticamente.blogspot.com para ver as regras!
    abraço!

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