28 de abril de 2009

Pleno Sereno

Saio em Pleno Sereno
Não disfarço
Enquanto portas se fecham
Portas de vidro, grades de aço.

Vejo pingos sob a chuva.
Sou solo de minha geada,
Terra molhada, adubada.

Oh chuva: banha-me plena,
Lava-me, leva-me tarde,
Sou breve, sou parte
Sou do elenco...
Magnífica ‘tempestade’

Grito como raios,
Vivo como raros.
Sou louca?
Tão rouca, de fato!

Oh lágrimas dos céus: Lavai a angústia
Desses mansos que se escondem
Dos que têm medo de si, do bicho, do homem
Que em casa encarcerados...
Vivem a tempestade de tudo que os consomem.

10 comentários:

  1. hihi - Ficou muito bom mesmo!
    mas eu não fiz nada demais, só salpiquei a 'manjerona' - o chef foi esta Fuxy linda mesmo! Que orgulho dessa afilhadinha poeta! Beijus

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  2. Parabéns pelo poema. Belissimo.

    Abraço.

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  3. Bonito! Especialmente a última estrofe.

    Abraço!

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  4. Como é bom poder vê-la em plena metamorfose...
    Bela formiga!!!!!!Parabéns pelo escrito.

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  5. Sou solo de minha geada. Magnífica essa imagem "formiguinha" que trabalha e colhe.
    saudades

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  6. Já comentei a poesia, agora comento a nova aparência do Blog: Ficou linnnnndo!
    A tua cara, fuxy!
    Meigo, delicado e lindo!
    parece até 'feito â mão'
    Parabéns - beijuus

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  7. Simplesmente: belíssimo!
    Parabéns...
    Abraço.

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  8. olá taty!
    Tá cada vez mais inspirada hein! :D
    Muito bom!
    chero
    :*

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